06/04/2010

E aí que o fulano é quietinho, na dele.
Quando fala, fala baixinho, fala com educação, com respeito, sabe o nome de cada uma. Gente que chama a gente pelo nome é um luxo nesse mundo egoísta e grosseiro.
Outro dia ele estava sorridente, cantando pelos cantos. Perguntaram o motivo e ele respondeu orgulhoso que acabara de saber que sua esposa estava grávida. "Vou ter um filho com a mulher que eu amo. Tomara que se pareça com ela, ela é linda".
Achei aquilo tão fofo! Simples e fofo. Fofo justamente porque foi simples, foi sincero, foi bonito de ver.
Hoje ele me sorriu um oi, pediu licença pra passar e pediu desculpa por sem querer ter pisado no meu pé.
Oi, sorriso, desculpe, com licença... Fazia tempo que eu não via e ouvia essas coisas.

2 comentários:

  1. Coisas tão simples que se tornaram tão raras, né?

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  2. Acho triste quando percebo que essas simplicidades me surpreendem. Deveria ser sempre assim, e o que vemos é o contrário... Mas vamos continuar acreditando, porque seres como esse aí que você descreveu ainda existem! :)

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