07/06/2013

Texto escrito em 13/03/13, dois dias antes de eu tomar outra dessas "atitudes".

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Não viver para agradar aos outros é, para mim, uma regra que só tem uma exceção: O amor. Se eu amo alguém, seja um amigo, um namorado, um parente... Aí sim me esforço pra agradar. E me esforço muito. Não espero reciprocidade na mesma altura (isso seria estúpido), mas espero ser valorizada pela minha dedicação.

Aí você ama, cuida, perdoa, se esforça pra agradar e nego nem reparou que você estava ali. Ou então, só pra citar algumas situações que já vivi, você descobre que só viraram sua "amiga" por interesse, que só namoraram contigo pra te exibir por aí ou que só se aproximaram de você porque você sabia de algo que a pessoa precisava.

Por essas e outras me afastei de parentes, ex namorados, ex colegas e até do meu pai. Atualmente não tenho amigos. Isso mesmo: Nenhum amigo, ninguém em quem eu confie, ninguém de quem eu realmente goste e que goste de mim. Não me arrependo dessa escolha e não vou ter medo se precisar me afastar de mais pessoas pra me sentir melhor comigo mesma.

"Nossa, Nathália, você não tem ninguém!" - Verdade, mas também não tenho rabo preso e não vivo em joguinhos de aparência e interesse.

"Mas não é triste ser sozinha?" - Não tão triste quanto viver cercado de gente em quem não confio. 

"Você precisa se dar uma oportunidade..." - A última pessoa que me disse isso ganhou o que queria: Minha confiança (que logo em seguida foi amaçada e jogada no lixo).

"Mas você acha legal ser assim?" - Não, mas que opção eu tenho? Confiar em todo mundo e viver sendo traída?

"Mas nem todo mundo é assim!" - Eu sei que não, mas isso não vem escrito na testa das pessoas. Preciso de tempo e convivência pra saber em quem posso ou não confiar, por isso, a princípio, me mantenho fechada.

“Você é azeda e amargurada.” – Azeda sim, amargurada não. Não guardo sentimentos ruins, só evito de vivê-los novamente. 

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