14/04/2009

Tudo passa...

Parece que eu estou me fazendo de vítima novamente, mas... poxa vida, por que é que isso sempre acontece comigo?? É como eu li quase agora no Blog do Tas: "O mundo muda e continua o mesmo há muito tempo."
Pelos acasos inexplicáveis da vida conheço alguém. Aos poucos nos aproximamos naturalmente, ou por causa da convivência, ou por causa de afinidades, ou seja lá por qual motivo for. Cria-se uma amizade ou simplesmente uma relação de coleguismo. Trato bem e sou bem tratada. Tudo normal.
Depois de um tempo ouço dizer que a fulana falou que eu..., que a fulana acha que eu..., que a fulana... “Não, a fulana não diria isso”, pensa a tonta aqui. “Fulana e eu não somos lá grandes amigas, mas nos damos bem. Não haveria motivos pra essa falação!”.
Ignoro, deixo passar. Coisa boba, sem razão. Continuo levando minha vida e esse relacionamento normalmente.

Quando menos espero começam as acusações descabidas, as mentiras deslavadas os joguinhos sórdidos, a difamação... os "amigos" acabam por se afastar. O complô vem e vem completo!
Eu sempre chego pra conversar, eu sempre tento saber o porque disso tudo e sempre ouço "é porque eu sempre te odiei" ou "você nunca gostou de mim, fez de tudo pra me prejudicar e agora vai ter o seu troco". !!!!!!

Meu, até ontem conversávamos normalmente, nos tratávamos bem. Me falaram que ela falou mal de mim e eu ainda a defendi. Como dizer agora que eu nunca gostei dela e quis prejudicá-lá??? É sempre assim. E a troco de que????

Pois é, a troco de que?
Uma vez, há uns 8 anos, quando isso me aconteceu pelas primeiras vezes, em uma das nossas “pautas”, o Gleison me disse que essas coisas acontecem comigo por ciúmes, inveja. Na época achei um exagero da parte dele. Afinal, inveja do que? É descabido! Se eu fosse lá grandes coisas... mas eu... enfim.
Mas o tempo passou e de lá pra cá essa mesma situação se repetiu mais umas 6, 7 ou sei lá quantas vezes, com umas 6, 7 ou sei lá quantas pessoas diferentes. Algumas vezes foi quase sem importância mas em outras... que coisa mais visceral! A dor da alma quando é muito forte faz com que o corpo doa também. Tive manchas pelo corpo, crises de choro, emagrecimentos inexplicáveis, minhas unhas se quebraram... e como meu peito doía!
Bem, ainda bem que tudo passa, né?
Passou. E eu recuperei todos os quilos perdidos, já ri sete vezes mais do que chorei, tenho longas unhas (pintadas de pink, começando a descascar, neste momento). O sofrimento passado me moldou e me mudou. Minha personalidade é outra, melhor que a anterior eu acredito. Bem mais forte pelo menos. Meus anceios e desejos, meu modo de ver as pessoas e ver a vida se transformaram porque eu me transformei. Nada nem ninguém passou batido durante essa minha caminhada.
Ganhei experiência, me fortaleci, aprendi, cresci. Afinal, a massa do pão só cresce depois de sovada, não é mesmo? hehe

Essas pessoas parecem lutar pela nossa infelicidade pelo fato delas próprias serem infelizes. Hoje concordo com que o Gleison me disse anos atrás sobre a inveja. Uma vez ouvi que "a maior vingança é ser feliz". Mas parece que é isso mesmo, sabe? Sou sempre taxada de tonta porque nessas situações eu me calo. Aí eu ouço: "você não vai fazer nada?", "Eu se fosse você, ferrava com a vida dela", "Tem sangue de barata mesmo, ah se é comigo...". Mas a minha felicidade é o maior desprazer de quem me quis infeliz. E eu sou feliz!

Todas as vezes que alguém se levantou contra mim eu me calei. E quer saber? Não me arrependo! Tenho alguém por mim, que é fiel. E no mais, esse tipo de gente cedo ou tarde acaba se contradizendo, acaba por se enforcar com a própria corda. E eu? Tô de pé!

Pode ser (e é muito provável) que outros incidentes desse tipo ainda ocorram, mas eu sei que vou me reerguer depois de cada um deles. E a cada vez que eu me levanto, eu me levanto outra. Me levanto com uma força, que eu não sei explicar de onde vem. Aliás eu sei sim de onde vem essa força: vem de Deus. Tão somente de Deus. E isso me basta.

(Publicado em 04/02/09 no meu blog antigo)

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